Porque razão aceitou ir em lugar elegível na lista do PS para as Legislativas quando ainda tinha a possibilidade de fazer mais mandato e meio à frente da Câmara? Cansou-se da vida autárquica?
Não me cansei da vida autárquica, de maneira nenhuma, mas achei o convite interessante e aliciante nesta fase da minha vida.
A possibilidade de integrar a lista foi colocada em cima da mesa por si ou pelo partido?
Não era minha intenção ir para deputada, foi o partido que me convidou. Aceitei com gosto este desafio e darei o meu melhor nessas novas funções, tal como tenho feito enquanto autarca.
Genericamente, que balanço faz da sua passagem pela presidência da Câmara de Lagos?
Acho que fizemos um bom trabalho. Destaco, sobretudo, que todos os projetos, estratégias e opções foram decididos em equipa e, por isso, saio tranquila porque deixo um grupo preparado para levar por diante o projeto que apresentámos aos lacobrigenses.
A nossa primeira prioridade foi resolver a situação financeira da Câmara, o que foi conseguido, pelo que hoje temos uma situação estável.
Só assim foi possível avançar depois com projetos e concretizar intervenções importantes, ao nível da recuperação do património cultural e histórico e de obras, umas já concluídas, outras que irão ser lançadas, que contribuem para melhorar a vida das pessoas e tornar o concelho de Lagos mais competitivo, enquanto destino turístico de qualidade.
Hugo Pereira tem condições para ser um bom presidente de Câmara?
É uma pessoa que esteve na Assembleia, tem, agora, seis anos de experiência de Câmara, é economista, é líder do PS/Lagos, e portanto, alia os conhecimentos técnicos aos políticos, o que é importante neste cargo, e, portanto, tem condições para, juntamente com a sua equipa, continuar este projeto.
(Cortesia algarvemarafado.com)
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