Nesta quarta-feira, 3 de setembro, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal Sophia de Mello Breyner Andresen, a escritora Patrícia Reis, nome consolidado da nova geração literária portuguesa, participa no já conhecido ciclo de encontros com poetas, ficcionistas e ensaístas de referência – “Discursos Diretos”. Patrícia Reis é autora da Dom Quixote há dez anos.
Numa nota de frescura, a comunicação de Patrícia Reis intitula-se “O ofício da escrita para quem nasceu em 1970, não fez a revolução, não gosta de advérbios de modo, tem uma empresa, e é mulher”. Na sessão, a apresentação da autora será feita através de textos lidos por João Justo.
Escritora para quem a palavra preferida é “reciprocidade”, Patrícia Reis nasceu em 1970. A novela O que nos separa dos outros por causa de um copo de whisky (2014) foi candidata ao Prémio Nacional de Literatura da Fundação Lions, que ganhou por unanimidade, é a sua obra mais recente. A sua estreia literária foi com a novela Cruz das Almas, em 2004. Desde então publicou obras e mais obras de ficção, entre os quais um livro em coautoria com o artista João Vilhena, o romance fotográfico Beija-me (2006). Escreveu uma série juvenil que está no Plano Nacional de Leitura (O Diário do Micas).
Editora da revista Egoísta, vive em Lisboa, tem dois filhos, um cão e, como assume, odeia advérbios de modo.
Com um conjunto considerável de críticas muito positivas, o seu percurso tem sido feito com incursões na área da biografia, do infantil, da dramaturgia e ainda na escrita de guiões. Mantém, há quase dezoito anos, o Atelier 004, um atelier de conteúdos e design, onde trabalha em projetos diferenciados. Escreveu a curta biografia de Vasco Santana, os romances Amor em Segunda Mão(2006) e Morder-te o Coração (2007), que integrou a lista de 50 livros finalistas do Prémio Portugal Telecom de Literatura, No Silêncio de Deus (2008) e Antes de Ser Feliz (2009). Ainda na estante: Mistério no Museu da Presidência (2014), Mistério no Museu de Arte Antiga (2014), Contracorpo (2013, considerado pela crítica como um dos seus melhores livros), Assalto à Casa Fernando Pessoa (2012), Mistério no Benfica (2012), Mistério no Oceanário (2011), Xavier, o livro esquecido e o dragão… (2011), A Fada Dorinda e a Bruxa do Mar (2011), Um Mistério em Serralves (2010) e O Mistério da Máscara Chinesa (2009).
Em data próxima, Patrícia Reis regressará ao Concelho de Loulé para encontros com professores e alunos, no âmbito do programa “Quadro d’Honra” que a biblioteca pública de Loulé, dirigida por Rita Moreira, promove junto das escolas, no âmbito do projeto de cidadania da Comissão Concelhia 25Abril.
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